terça-feira, 30 de agosto de 2011

Gestão de UCs deve estar sintonizada com a economia verde

"Somos o país G1 em biodiversidade. E o ICMBio é a instituição que cuida da biodiversidade mais importante do planeta", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao destacar, nesta quinta (25/8), na solenidade de aniversário de quatro anos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília, o trabalho desenvolvido pelo órgão na gestão das 310 unidades de conservação federais, que somam 8,5 % do território nacional.
Segundo ela, as áreas protegidas e a biodiversidade entram no conceito de uma nova governança e economia verde. "E nesse sentido devemos ter uma política mais dirigida, eliminando conflitos e zonas de sombreamento. O ICMBio tem a missão de traduzir suas ações de forma concreta para a sociedade", destacou Izabella.
Ainda segundo a ministra, o Instituto terá um trabalho árduo de promover a inclusão social e geração de renda nas Unidades de Conservação (UC) federais onde residem populações tradicionais, de acordo com a linha de governo definida pela presidente Dilma Roussef, de erradicar a pobreza e a miséria no País.
A ministra disse que tem o compromisso de estruturar até o final do atual governo não apenas o Ministério, mas todas as autarquias a ele vinculadas. "Trabalho para resgatar passivos e apresentar ativos. Vamos respeitar os movimentos sociais e traduzir seus anseios na forma de ações, buscando parcerias. Vamos traduzir a nossa postura, enquanto instituição, perante a sociedade. A estratégia é 'ganhar, ganhar' mas deve ser construído no dia-a-dia por cada um de nós", frisou.
O presidente do ICMBio, Rômulo Mello, enfatizou a importância das parcerias ao longo desses quatro anos. "Posso afirmar que fizemos muito mais do que a nossa capacidade operacional permitia. Isso graças à expertise do nosso corpo de servidores e técnicos, que viabilizaram parcerias", destacou Mello.
Na solenidade o presidente assinou Instrução Normativa que regulamenta a captação e o uso de imagens de Unidades de Conservação e o ordenamento das produções visuais nas UC, em substituição à Instrução Normativa nº 5/2002, do Ibama, em uso até então. "Saímos de um litígio com a comunidade fotográfica do país para o que chamo de casamento. A IN viabilizará à sociedade brasileira a riqueza da biodiversidade do país que existe dentro das Unidades de Conservação", frisou Mello.

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